As primeiras ações de educação ambiental de 2019 do projeto Semeando Água foram marcadas pela participação da equipe nas reuniões de planejamento da rede municipal de ensino de Nazaré Paulista/SP e de Itapeva/MG. Mais de 130 educadores estiveram presentes nas reuniões e puderam conhecer em detalhes a oportunidade que o projeto representa para relacionar o conteúdo das aulas com o dia a dia dos alunos. O projeto Semeando Água é uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal.
Andrea Pupo em reunião de planejamento de creches e escolas de educação infantil em Nazaré Paulista/SP.
Apresentação do projeto Semeando Água em Itapeva/MG.
Andrea Pupo, coordenadora de educação ambiental do projeto Semeando Água, destacou o suporte que a iniciativa oferece aos alunos. “Vamos ajudar vocês nesse trabalho com o apoio técnico, seja a implementação da horta, da composteira, na mobilização da comunidade ou no trabalho com os alunos ao ar livre. Temos uma equipe de educação ambiental que pode auxiliar no desenvolvimento de novas atividades. Valorizamos muito as atividades fora da sala de aula, afinal é isso que fica na memória dos alunos, mesmo após a fase estudantil, além disso a experiência prática reforça o aprendizado”, pontua.
A partir desse momento, os educadores dos municípios onde o projeto Semeando Água atua: (Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia, em São Paulo, além de Extrema, Camanducaia e Itapeva, em Minas Gerais) vão receber todos os meses um Desafio Socioambiental. “Esse material dará subsídio para o planejamento das aulas. O tema de fevereiro é a construção da composteira nas escolas. A ideia é que os educadores aproveitem as ideias e as dicas, não se trata de um roteiro rígido. Estimulamos que os educadores realizem as atividades com os alunos e compartilhem fotos e vídeos nas redes sociais com a #ProjetoSemeandoÁgua”, pontua Andrea Pupo.
Se as crianças tiverem menos de 10 anos é importante que o educador construa a composteira na frente dos alunos, mas sem a participação ativa dos pequenos. Com alunos maiores de 11 anos vale a pena construir junto com eles. A coordenadora de Educação Ambiental do projeto Semeando Água ressaltou nas apresentações o nobre objetivo de quem constrói composteiras. “Diminuir o volume de lixo que vai para os aterros sanitários e ao mesmo tempo obter adubo de qualidade para hortas e jardins. Toda escola produz esses resíduos sólidos orgânicos e colocando esse material na composteira ele será transformado em adubo de qualidade. O chorume produzido na composteira também pode ser aproveitado, é preciso apensar diluí-lo na proporção de 1 medida de chorume para 10 medidas de água. A cada mês, vamos pontuar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável relacionados a cada atividade”, completa.
Educadores de outros municípios também podem participar conferindo todos os meses neste site os Desafios Socioambientais lançados pelo Projeto Semeando Água.