Se você está na região metropolitana de São Paulo, Campinas ou Piracicaba, o Sistema Cantareira está perto, garantindo seu abastecimento de água

Em menos de uma hora e meia de carro é possível sair da cidade de São Paulo e chegar a dois dos cinco reservatórios que formam o Sistema Cantareira: o Paiva Castro, em Mairiporã, e o Atibainha, em Nazaré Paulista. Como não há placas, muitas pessoas desconhecem que a água vista da janela do automóvel ou do ônibus é a mesma que chega às torneiras de tantas famílias na região metropolitana da capital paulista.

Reservatório Atibainha, localizado em trecho da Rodovia D. Pedro I, em Nazaré Paulista

O Paiva Castro, em Mairiporã, é o último reservatório do Sistema Cantareira antes de a água entrar na Estação de Tratamento de Guaraú, em São Paulo. O Atibainha, em Nazaré Paulista, é o penúltimo após uma jornada que passa pelo reservatório Cachoeira, em Piracaia, além de outros dois em Bragança Paulista, o Jaguari e o Jacareí.

Interligação dos reservatórios do Sistema Cantareira (ANA/DAEE 2013*)

* Dados de referência acerca da outorga do Sistema Cantareira V.01_114p

De onde vem tanta água? 

A água não nasce em nenhum desses reservatórios. Boa parte dela vem das nascentes localizadas em 12 municípios, sendo quatro deles no Estado de Minas Gerais (Camanducaia, Extrema, Itapeva e Sapucaí-Mirim) e oito no Estado de São Paulo (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Joanópolis, Nazaré Paulista, Mairiporã, Piracaia e Vargem). A água percorre um longo caminho desde nascentes, riachos e rios até chegar ao reservatório mais próximo.

Em vermelho, os municípios que recebem água do Cantareira. Em verde claro, aqueles que estão na área do Sistema.
As linhas mostram: o Sistema Cantareira (linha verde); a bacia do PCJ – Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (linha amarela) e a bacia do Alto Tietê (linha roxa).