Diretoras das escolas municipais de Camanducaia e supervisoras das escolas municipais de Itapeva, ambas em Minas Gerais, receberam em agosto (29) a equipe de Educação Ambiental do projeto Semeando Água, uma iniciativa do IPÊ, com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal. Em Camanducaia, a reunião aconteceu na Secretaria Municipal de Educação de Camanducaia e foi organizada por Andrea Pupo, coordenadora de Educação Ambiental do projeto e Teresinha de Freitas Massini Rosa, secretária de Educação municipal. Em Itapeva, o encontro programado com Solange Lemes, secretária de Educação, foi realizado na Escola Municipal Dirce Monteiro Lopes.

Na foto acima: Diretoras das escolas municipais de Camanducaia (MG) e as equipes de Educação Ambiental e Comunicação do projeto Semeando Água. 

Durante as visitas, Andrea Pupo destacou a importância da mobilização dos educadores como forma de disseminar conhecimento e conscientizar os alunos e reforçou a possibilidade de desenvolvimento de projetos socioambientais. “A participação de professores, supervisores, diretores é fundamental. Como atuamos em oito munícipios, sendo três em Minas Gerais (Camanducaia, Itapeva e Extrema) e cinco em São Paulo (Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista e Piracaia), a ideia é acompanharmos de perto, com assistência, pelo menos 16 projetos; dois em cada município. A assistência inclui conversas, dicas, acompanhar as apresentações dos alunos nas escolas. Entre os materiais que vamos compartilhar temos uma cartilha com orientações para projetos socioambientais”.

Andrea Pupo, coordenadora de Educação Ambiental do projeto Semeando Água, apresenta o projeto em Itapeva (MG).

Supervisoras das escolas municipais de Itapeva (MG) acompanham a apresentação do projeto Semeando Água.

Os desafios da água na região foram pontuados na apresentação, assim como as duas questões centrais que têm potencial de contribuir com a maior segurança hídrica. “Há pouco tempo recebemos uma meteorologista no IPÊ que destacou as dificuldades de se fazer previsão de chuva para a região Sudeste, por conta da instabilidade climática. No entanto, crises hídricas não estão relacionadas apenas com o volume de chuva. Na região do Sistema Cantareira temos dois principais desafios, onde todos somos responsáveis: a necessidade de plantar 35 milhões de árvores em 21 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e melhorar o manejo em 100 mil hectares de pastagens degradadas”, pontuou.

Em APPs não restauradas, sem cobertura vegetal, quando a chuva vem arrasta mais terra para dentro dos mananciais e o mesmo acontece em pastagens muito ralas ou onde quase não há capim. Em pastagens degradadas o gado além de consumir um capim de baixa qualidade ele também não engorda. Nesse contexto o proprietário tem baixa produtividade, e problemas de enxurrada, menor vazão do rio, por conta do assoreamento, e o solo fica cada vez mais pobre em nutrientes.

A partir deste semestre, a equipe do Semeando Água realizará além das capacitações com os educadores, cursos de Manejo Ecológico da Pastagem e de Restauração Florestal com os proprietários rurais. Todas as ações são gratuitas.

Contate a equipe pelo WhatsApp (11) 97297-3516.  Mais informações sobre as ações de educação ambiental também podem ser obtidas pelo: andrea_pupo@ipe.org.br.