Mural do Clima é uma metodologia criada na França por pesquisadores do IPCC. Foto: Divulgação

 

Foi realizada no dia 01 de fevereiro a primeira oficina de sensibilização para professores sobre o tema das mudanças climáticas na Escola Estadual Professora Clélia de Barros Leite da Silva localizada no município de Nazaré Paulista. Ao todo, 22 educadores participaram da atividade que é a primeira das Escolas Climáticas, uma das ações de educação ambiental do Projeto Semeando Água, iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas – com patrocínio do IAMAR (Instituto Alair Martins) e da Petrobras, por meio do programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal.

Professores da Escola Clélia se juntam para debater e preencher o Mural do Clima, ao lado da equipe do Projeto Semeando Água. Foto: Divulgação

Para dar apoio a oficina foi aplicado o Mural do Clima, uma tecnologia criada na França por pesquisadores do IPCC – Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas – que tem o objetivo de tornar o conhecimento sobre o clima cada vez mais acessível e democrático, conectando os impactos do aquecimento global às suas causas e consequências. “O Mural do Clima é utilizado para trabalhar temas relacionados às emergências climáticas e seus desafios na vida cotidiana das pessoas e da natureza, uma das principais vantagens dessa metodologia é que qualquer pessoa pode participar, não precisa ser um especialista ou ter qualquer conhecimento prévio no tema. É uma oficina muito democrática, visual, participativa, colaborativa e bastante dinâmica”, explicou  Andrea Pupo, coordenadora de educação ambiental do Projeto Semeando Água.

Até março, a oficina será realizada e replicada em mais 4 escolas de Nazaré Paulista e 1 em Paulínia – localizada na região metropolitana da Campinas, que está entre os municípios beneficiados pelo Sistema Cantareira. “A ideia é que todos os professores dessas 6 instituições selecionadas passem por esse momento de sensibilização, apliquem os conceitos e provoquem novas reflexões em seus alunos. Essa foi a primeira de uma série de atividades que irão envolver as comunidades das Escolas Climáticas. O objetivo é mobilizar, engajar e desenvolver nos jovens as novas habilidades necessárias para conviver com as catástrofes que vêm sendo provocadas pelas mudanças no clima. Os educadores da Escola Clélia participaram ativamente da oficina e trouxeram excelentes reflexões sobre o papel da educação básica nesse contexto”, afirmou Andrea.

Para André Franco, professor de geografia e coordenador pedagógico da Escola Clélia, a oficina veio para agregar e impulsionar os conhecimentos transversais conectados aos desafios atuais do planeta. “A oficina do projeto Semeando Água foi realmente muito boa, os professores se envolveram na dinâmica e saíram muito reflexivos, tivemos contribuições de todas as áreas do conhecimento, houve muita participação e engajamento. Agora os professores estão animados para trabalhar melhor com este assunto ao longo do ano, unindo teoria e prática. Vamos estruturar as demandas do currículo oficial e da SEDUC (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) com o projeto das Escolas Climáticas”, celebrou.

Mural do Clima. Foto: Divulgação